Um comitê do Congresso brasileiro recomendou que as agências policiais locais investiguem a Binance e seu CEO, Changpeng Zhao.

CEO da Binance acusado de fraude pelo Congresso Brasileiro

  • Um comitê do Congresso brasileiro recomendou que as agências policiais locais investiguem a Binance e seu CEO.
  • Alega que a bolsa, o CEO Zhao e seus executivos locais estão envolvidos em esquemas fraudulentos.
  • O comitê do Congresso acusou a empresa de operar sem licença suficiente na região.
  • A empresa "criou uma rede opaca de entidades jurídicas, todas controladas direta ou indiretamente por Zhao", afirmou.

Changpeng Zhao, CEO da Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo em volume de negociação, agora é alvo de uma comissão do Congresso brasileiro que recomendou medidas policiais contra o executivo e busca indiciá-lo por supostos esquemas fraudulentos de pirâmide financeira no país sul-americano.

Uma página de 500 relatório foi publicado pelo comitê brasileiro em 10 de outubro, no qual o CEO da Binance, juntamente com os executivos locais Daniel Mangabeira, Guilherme Haddad Nazar e Thiago Carvalho, foram acusados de práticas fraudulentas de gestão, operando sem autorização suficiente e oferecendo negociação de valores mobiliários sem autorização.

O comitê liderado pelo deputado Ricardo Silva alegou que a Binance, Zhao e outros "criaram uma rede opaca de entidades jurídicas, todas controladas direta ou indiretamente por Zhao, sem objetivos comerciais definidos e com o único propósito de burlar a lei". O comitê também sugeriu a acusação de outras 45 pessoas, citando "fortes indícios" de sua suposta participação em esquemas criminosos.

Silva observou que as operações da Binance em diversas jurisdições estão sendo investigadas e, no Brasil, as autoridades acreditam que a exchange está “cercada de suspeitas”. A comissão do Congresso solicitou ao Ministério Público Federal a abertura de um inquérito sobre a exchange de criptomoedas e seus executivos. O foco da investigação seria a sonegação fiscal, a lavagem de dinheiro e o financiamento do crime organizado e do terrorismo.

O comitê também criticou a venda de produtos derivativos pela corretora de criptomoedas, solicitando à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que abra uma investigação sobre esses produtos. Acredita-se que, apesar de ter sido notificada para cessar a oferta de derivativos aos cidadãos do país, a Binance continuou a oferecê-los, o que constitui uma “violação reiterada” das normas de mercado.

É importante notar que os documentos de 500 páginas do comité não são vinculativos para as autoridades locais responsáveis pela aplicação da lei, mas são meras sugestões. Os reguladores regionais decidirão se iniciarão uma investigação ou se absterão de fazê-lo. 

Conforme noticiado anteriormente pela Bitnation, a Binance confirmou que estava auxiliando a polícia israelense no congelamento de algumas contas de criptomoedas. ligado ao grupo Hamas. As autoridades apreenderam 190 contas ligadas ao Hamas na principal bolsa desde 2021.

Parth Dubey
Parth Dubey Autor verificado

Jornalista cripto com mais de 3 anos de experiência em DeFi, NFT, metaverso, etc. Parth trabalhou com grandes meios de comunicação no mundo cripto e financeiro e ganhou experiência e conhecimento em cultura criptográfica depois de sobreviver a mercados de baixa e alta ao longo dos anos.

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