Coreia do Sul emite mandado para ex-executivo do Terra
- O paradeiro do fundador da Terra, Do Kwon, permanece desconhecido. Mas, há rumores de que ele agora reside em Dubai.
- Os promotores sul-coreanos acreditam que os executivos da Terra manipularam o mercado para enriquecer.
- No início do ano, Do Kwon e Terra eram dois dos maiores players do mercado.
As autoridades sul-coreanas continuam a investigação contra o fundador da Terra, Do Kwon, e agora estenderam a busca a outros executivos da empresa. Segundo relatos, a promotoria coreana emitiu um mandado de prisão contra o cofundador da Terra, Daniel Shin, e outros sete engenheiros e investidores da empresa, sob a alegação de que eles podem ter obtido lucros ilícitos antes do colapso catastrófico da Terra em maio.
O Ministério Público do Distrito Sul de Seul, na Coreia do Sul, tinha motivos para acreditar que Shin possuía tokens Terra (LUNA) pré-emitidos, dos quais os investidores não foram notificados. Dessa forma, Shin supostamente vendeu os tokens pré-emitidos durante o mercado em alta e obteve ganhos de 140 bilhões de won, ou cerca de $105 milhões.
As autoridades sul-coreanas confiscaram recentemente bens de Shin avaliados em mais de 1.410,4 milhões de rupias, sob alegações de irregularidades financeiras. Os promotores afirmam que os fundos foram apreendidos para evitar maiores prejuízos aos investidores, caso o cofundador da Terra tentasse liquidar os ativos. No entanto, Shin negou as acusações, alegando que deixou a Terra dois anos antes de seu colapso e que não teve qualquer envolvimento com sua falência.
De acordo com o veículo de comunicação local Yagência de notícias onhap, também foram emitidos mandados de prisão para três investidores da Terraform Labs e quatro dos engenheiros que trabalham nos projetos TerraUSD (UST) e LUNA. Enquanto isso, Do Kwon, o principal culpado na história do Terra, permaneceu fora do alcance dos promotores.
Enquanto ele afirma não estar escondido, seu paradeiro O paradeiro de Kwon permanece um mistério para os promotores. Informações não confirmadas afirmam que ele residiu primeiro em Singapura antes de se mudar para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. No mês passado, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul ordenou que Kwon entregasse seu passaporte, porém, o prazo para a entrega já expirou.






